segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Gaijin-san 13: Mangá no Geral

Todos os colecionadores sofreram com o mal de não ter sua coleção completa. Mangás e o que achamos de comprá-los no Brasil, lets go.

















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segunda-feira, 5 de outubro de 2020

terça-feira, 30 de junho de 2020

Fate/Saiba Quem Foi: Antonio Salieri

Antonio Salieri, grande músico e instrutor de vários artistas famosos, também faz sua aparição em Fate/Grand Order. Geralmente alguém como Salieri, que não tem sequer uma música que reverberou através dos séculos, não viraria um Servo. O que tornou isso possível foi o boato de que ele matou Mozart e esse boato assumiu a forma de um Código Místico (vestimentas com magias) chamado de "Homem Cinzento" (existe um filme de 1943 com esse nome, mas não tem relação) que dá ao músico Salieri suas habilidades como Servo e que também o torna uma espécie de entidade que visa principalmente matar Mozart. Ao vestir essa vestimenta Salieri fica parecido com um demônio. Salieri não estudou magia, suas habilidades provém de sua forma como Homem Cinzento.



ANTONIO SALIERI

O período entre os séculos XVIII e XIX foi uma época rica em entretenimento artístico no que diz respeito à música, principalmente na Europa. Grandes nomes surgiram nesse período, tais como Beethoven, Vivaldi e claro o famigerado Amadeus Mozart, cujo nome correu desde a Inglaterra à Itália. Mas é claro que esses não foram os únicos compositores à aparecer, existiram vários outros que não tiveram tanta fama e alguns que atingiram certa fama, mas apenas em certas cidades. E ainda existiu um caso peculiar em que um certo compositor ficou famoso não muito por suas músicas, mas sim por sua suposta rivalidade com o próprio Mozart, história que inspirou muitas peças. No dia 18 de Agosto de 1750 nascia Antonio Salieri, em Legnano, província de Verona, Itália, vindo de uma família rica de comerciantes, porém aos 13 anos seus pais morreram e ele foi separado de seus irmãos. Desde os 15 anos estudou canto e teoria musical e aos 16 Florian Gassman, seu professor, reconheceu seu talento e o levou para Viena para lhe dar uma melhor educação.


Em Viena Salieri continuou suas lições de música e também teve lições de francês, alemão e latim. Gassman levou Salieri para conhecer o imperador Joseph II que gostou do garoto e o acolheu e à serviço deste Salieri fez boa parte de sua carreira musical. O jovem então passou à trabalhar na ópera da côrte e durante muito tempo ele e seu professor escreveram e compuseram várias peças. Em 1768 Joseph II trouxe para tocar novamente à côrte um menino prodígio de 11 anos chamado Mozart e essa foi a primeira vez que o jovem de 17 Salieri, ainda um estudante de música, viu Mozart que já era bem conhecido pelo imperador e por quase toda a Europa, mas aparentemente não ocorreu nada demais, Salieri meramente soube da existência do garoto. No período entre 1770 e 1778 as músicas e peças de Salieri começaram à ganhar grande reconhecimento, tais como La Donna Letterate, Il barone di Rocca antica e muitas outras. Foi também nesse período em que faleceu seu querido professor Gassman e que também veio conhecer sua futura esposa. Salieri também já se pôs à lecionar música e chegou à ensinar o próprio Beethoven e outros compositores famosos. Mozart em 1780 estava tendo dificuldades de conseguir dinheiro e seu pai Leopold culpava Salieri dizendo que estavam colocando obstáculos para dificultar a vida do jovem compositor. Em 1791 Mozart morre e boatos sobre Salieri ter envenenado o rapaz começaram à se espalhar, mas essa suposta rivalidade, assim como o assassinato, nunca foram provados.



Salieri continuou lecionando música até que em 1820 começou à sentir os efeitos da velhice. Curiosamente foi só nessa época que Salieri escuta os boatos sobre ele ter envenenado Mozart o que lhe causou muita tristeza e começou a cair em depressão. Em 1823 sua saúde piora ao ponto em que ele começa à perder a sanidade e o compositor é internado no hospital Allgemeine onde em seus delírios teria confessado sua culpa pela morte de Mozart. Sentindo-se no fim da vida Salieri escreve cartas, e em 1824 escreveu uma em que uma de suas últimas frases escritas teria sido “Dio santissimo! Misericordia di me” (Deus todo-poderoso! Tem piedade de mim). Na noite de 7 de Maio de 1825 Antonio Salieri falece aos 74 anos e em seu funeral foi homenageado por vários músicos e compositores famosos de Viena.


Antonio Salieri (Avenger)




Na cultura popular

Amadeus (1984): Interpretado belamente por F. Murray Abraham, um atormentado e já velho Salieri atua como narrador da sua história com Mozart e de como o odiava, mas também o idolatrava. Um filme brilhante baseado em uma peça igualmente brilhante.

Salieri conhece Mozart














domingo, 28 de junho de 2020

Fate/Saiba Quem Foi: Gilles de Rais

Como diria Rocky, o mundo não é um grande arco-íris, mas mesmo tendo isso em mente ainda existem horrores que surpreendem a compreensão humana. Em Fate/Zero foi apresentado o Servo Gilles de Rais, que foi uma das figuras mais desumanas da história, embora também seja conhecido por sua bravura como um dos generais de Joana d'Arc. A aparência dele em Fate/Zero é inspirada na aparência de Barba Azul, um personagem do livro de mesmo nome que por sua vez foi inspirado no Gilles de Rais real. Ele também aparece em Fate/Apocrypha na forma de cavaleiro, antes de virar o demônio encarnado. No jogo Fate/Grand Order pode-se invocar Gilles de Rais nas duas formas.



GILLES de RAIS

Eram meados de Setembro ou Outubro de 1404 quando nasceu entre a nobreza francesa Gilles de Rais, em Champtoce e cresceu uma criança inteligente e educada junto com seu querido irmão René, criados com a dura educação dos aristocratas do século XV. Um dia, quando ainda eram crianças, seus pais vieram à falecer e seu avô materno, Jean de Craon, acolheu-os em sua casa visando criar herdeiros já que não tinha mais filhos, mas o velho visava mais manter a fortuna do que de fato criar os meninos. Jean dava mais atenção para René o que fez com que Gilles passasse boa parte de seu tempo livre na biblioteca onde lia principalmente os livros sobre os antigos imperadores romanos, a maioria conhecidos por seus atos impiedosos sem ter muitas consequências. Aos 14 anos Jean instruiu Gilles no combate com a espada e o garoto demonstrava grande entusiasmo, destruindo seus bonecos de treino. É dito que quando tinha 15 anos ele chamou um amigo seu, de origem humilde, para um duelo de brincadeira e acabou matando o menino, mas como era nobre não sofreu acusações.


Por volta dos 16 se casou conturbadamente com Catherine de Thouar, mas era bem indiferente quanto à sua esposa (mesmo tendo tido uma filha) e entrou para a carreira militar, já que tinha tanta agressividade e vontade de matar, entrando assim nas disputas da Guerra dos Cem Anos contra a Inglaterra. Gilles de Rais apoiava o príncipe Carlos VII para ser coroado príncipe regente para que as disputas continuassem. Em 1429 Gilles conhece Joana d’Arc que também apoiou Carlos VII e, com a ajuda do príncipe, Gilles, que se comoveu com a bravura da menina, viajou com Joana em busca de libertar a França, se tornando seu amigo e general mais confiável. Ao passar das disputas a inteligência e bravura de Gilles se tornaram conhecidas e admiradas, sempre seguindo as santas ordens da guerra vindas de Joana que todos, inclusive Gilles, consideravam uma verdadeira santa. Porém tudo mudou para Gilles quando viu sua grande amiga morrer queimada na fogueira injustiçada pelo seu próprio povo.

Barba Azul, personagem inspirado em Gilles de Rais

Meante o ano de 1432 o avô de Gilles morre, terminou seu serviço militar e foi morar afastado do irmão, da esposa e das pessoas. Com a morte de sua admirada amiga Joana se foi o lado bom de Gilles que dedica todo o resto de sua fortuna à realizar suas vontades mais obscuras. Vivendo aposentado ansiava por sangue e começou à atrair crianças de ambos os sexos para matá-las e violá-las das formas mais terríveis e cruéis possíveis, às vezes pendurando-as em ganchos, o que o excitava, e outras cortando suas vísceras para depois se masturbar nas tripas. Ainda começou à praticar magia negra, utilizando as crianças nos experimentos e nesse tempo conheceu François Prelati que dizia poder invocar demônios e este apresentou à Gilles um livro com textos demoníacos traduzidos por ele, o livro de feitiços de Prelati. Em 1440, depois de anos de estupros e torturas de crianças, Gilles foi investigado pela igreja que o capturaram e o julgaram. Gilles confessou tudo sem titubear ou mesmo mostrar sinal de culpa e seus crimes ficaram conhecidos por todos e ficaram horrorizados, assim Gilles foi enforcado em 26 de outubro daquele mesmo ano. O número de crianças mortas varia, mas estima-se que foram mais de 140. Charles Perrault se inspirou em Gilles para criar o personagem Barba Azul de seu livro, com a diferença que ao invés de crianças as vítimas era mulheres.


Gilles de Rais (Saber)


Gilles de Rais (Caster)




Na cultura popular

Monstrum - Le Terrifiant Destin de Gilles de Rais (2014): Filme independente focando na vida de Gilles depois da morte de Joana d'Arc.

Uma das cenas do filme







OBS 1: Gilles também está nos filmes sobre Jeanne d'Arc, mas decidi deixar esses para o post da cavaleira.

OBS 2: Também tem filmes sobre o personagem Barba Azul.





Fate/Saiba Quem Foi: Chen Gong

Vindo dos mitos e épicos chineses temos Chen Gong em Fate/Grand Order e ele não muda muita coisa, tirando talvez que ele parece mais um professor inglês que chinês, mas nada muito sério, já que ele pelo menos passa uma impressão de estrategista militar.



CHEN GONG

Nascido por volta de 154 d.C. Chen Gong (ou Gongtai) viria à ser uma figura importante do período conhecido como a Guerra dos Três Reinos. Chen Gong, estudioso como era, logo se tornou magistrado da cidade de Zhongmu da província de Henan que estava sob o comando do general militar Dong Zhuo. Porém mais ou menos em 190 d.C., período em que Dong Zhuo mantinha o jovem imperador Xian como refém, Cao Cao tentou contra a vida de Zhuo, mas falhou e em sua fuga foi capturado em Zhongmu onde Chen Gong o interrogou e se emocionou com tamanha lealdade ao imperador Xian. Chen Gong decidiu abandonar seus deveres de magistrado e se unir à Cao Cao como conselheiro de guerra chegando à ser uma peça fundamental na ascensão de Cao Cao quando o ajudou à tomar a província de Yan em 193 utilizando suas táticas diplomáticas. Até que em 194 Chen Gong ficou insatisfeito com Cao Cao e deixou seus serviços partindo para a cidade de Dongjun. De acordo com as romantizações dos Três Reinos Chen Gong decidiu ir embora depois de ver Cao Cao matando a família do próprio amigo, Lu Boshe, por engano e depois matando Lu Boshe de modo traiçoeiro para não deixá-lo ver sua família morta e possivelmente se voltar contra ele.


Claro isso não impediu Cao Cao de continuar suas conquistas e seu próximo alvo era Xu Zhou, que estava protegida por um amigo pessoal de Chen, Tao Qian. Sabendo disso Chen foi até Xu Zhou e tentou resolver o conflito novamente através de sua diplomacia, porém sem sucesso e assim partiu novamente para pedir a ajuda de Zhang Miao e chegando lá veio a conhecer o atual rival de Cao Cao, o general Lu Bu, que havia matado Dong Zhuo quando estava sob seu comando. Com a ajuda de Chen e o apoio de Zhang Miao o grande guerreiro Lu Bu conquistou boa parte da província de Yan utilizando das estratégias de Chen Gong. Uma das batalhas mais conhecidas em que suas estratégias fazem uso é na Batalha de Puyang, embora seja fictícia. Cao Cao montou um ataque massivo em Puyang prendendo Lu Bu e seu exército. Chen Gong mandou um mensageiro local levar uma mensagem para o Cao Cao chamando-o para dentro da cidade e chegando lá mal teve tempo de descobrir a verdadeira armadilha quando viu os portões pegando fogo e as tropas de Lu Bu impedindo as rotas de fuga, mas Cao Cao ainda consegue fugir. O que aconteceu mesmo foi que Cao Cao manteve o ataque até que Lu Bu e seus homens tiveram que abandonar a cidade e procuraram abrigo com Liu Bei em Xiapi na província de Xu.


Porém Lu Bu tomou Xiapi de Liu Bei que pediu ajuda à Cao Cao que viu aí sua chance de tomar a província e mandou dois espiões para plantar a discórdia entre Lu Bu e Chen Gong além de botá-los contra Liu Bei. Os dois infiltrados se tornaram o braço direito e esquerdo de Lu Bu e constantemente o aconselham à atacar Liu Bei, algo que Chen Gong firmemente discorda e até o momento seus conselhos são ouvidos. Quando Cao Cao chega em Xiapi o estrategista diz para Lu Bu atacar primeiro usando uma formação de duas pontas (Jǐjiǎo Yīzhèn) em que Lu Bu levaria uma tropa para fora da cidade enquanto Chen ficaria com o resto na cidade, mas Lu Bu decide ficar onde está por causa das reclamações de sua esposa. Como era de se esperar o exército de Cao Cao fez um forte cerco e embora tenha tentado muitas vezes passar pelas fortes defesas Lu Bu falha constantemente e se vê querendo se render, mas Chen Gong o convence à continuar. Finalmente Cao Cao manda seus homens drenarem os rios próximos para diminuir a água dos inimigos e não aguentando mais alguns soldados amarram Lu Bu e Chen Gong, os levam para Cao Cao que agora captura o seu inimigo e seu antigo estrategista. Cao Cao oferece uma chance de Chen Gong voltar à seus serviços, mas se recusa dizendo que prefere a morte. Chen Gong foi enforcado junto de Lu Bu e suas cabeças foram decapitadas para exibição pública.


Chen Gong (Caster)




Na cultura popular

Yokoyama Mitsuteru Sangokushi (1991): Anime baseado no mangá de mesmo nome lançado em 1971 que por sua vez se baseia nas romantizações do épico dos Três Reinos.

Episódio 22 em que Chen Gong dá conselhos para Lu Bu



San guo yan yi (1995): Série chinesa que segue mais fielmente as histórias dos livros.

A captura de Lu Bu e Chen Gong



San guo (2010): Pode-se dizer que é uma versão mais moderna da série de 95.

Chen Gong fala com Cao Cao sobre a morte de Lu Boshe




Dinasty Warriors 8 (2013): Jogo de videogame com base nos mitos dos Três Reinos, mas com porradas mais épicas. Chen Gong, ao invés de ser um homem sereno de aspecto intelectual, é um personagem de aspecto suspeito que parece sempre estar planejando algo.

Lu Bu reencontra Chen Gong



Wu shen Zhao Zilong (2016): Série chinesa mais fantasiosa contando os eventos do Romance dos Três Reinos.







OBS 1: Existem outras animações japonesas com o nome Sangokushi que são OVAs ou filmes.

OBS 2: Outros jogos que existem com essa temática é a série Romance of the Three Kingdoms da Koei, a mesma de Dinasty Warriors e um jogo para o snes baseado no anime de 91.





sábado, 27 de junho de 2020

Fate/Saiba Quem Foi: Paris

Príncipe Páris, aquele que deu início á uma guerra por causa de seu amor por uma mulher. Em Fate/Grand Order Páris é invocado junto com o deus Apolo que fica em forma de uma pequena ovelha. Apolo tem grande apreço por Páris, tanto que usa seu poder para mantê-lo na forma de um garotinho (também porque o cara deve ser só um amante de shotas) e talvez até por isso se mantenha como ovelha, para que o jovem e inocente pastor cuide dele.



PARIS

A famigerada Guerra de Tróia, presumidamente ocorrida entre 1300 e 1200 a.C, deve ser o épico grego mais recontado da história. Com certeza devido à sua gama de personagens com suas personalidades distintas e trágicas histórias, assim como o clima de aventura e suas batalhas. Mas como essa guerra começou? É aí que entra o príncipe Paris, nascido da união de Príamo e Hécuba, rei e rainha de Tróia. Antes de Paris nascer sua irmã mais velha, Cassandra, teve uma premonição que dizia que o príncipe destruiria sua própria terra natal quando ficasse mais velho e como se não bastasse Hécuba teve uma visão de seu filho ainda não nascido correndo por uma Tróia em chamas. Quando finalmente Paris nasceu Príamo quis matá-lo, mas Hécuba implorou para que fosse poupado e então o rei desistiu da idéia, invés disso deixou o bebê aos cuidados de um casal de pastores.


Paris cresceu bom e forte, ajudando seus pais adotivos a cuidar dos rebanhos. Um dia, quando viajava para o monte Ida (atual montanha Psilorítis), o jovem conheceu a ninfa Enone, filha do deus-rio Cebren, e os dois logo se apaixonaram, tanto que passaram à morar juntos e logo Enone engravida. Curiosamente, mais ou menos nessa mesma época, os deuses celebravam o casamento do rei Peleu com a ninfa do mar Tétis, os futuros pais de Aquiles. Éris, deusa da discórdia, apareceu na celebração com raiva por não ter sido convidada e por isso tramou uma pequena vingança que faz jus à seu posto de deusa da discórdia. Ela apresentou uma maçã de ouro para as deusas Atena, Hera e Afrodite dizendo que ela seria da mais bela entre as deusas e as três começaram à discutir a questão chagando até a pedir que Zeus julgasse e decidisse quem das três era a mais bela. Zeus então lembrou de Paris e de como era um jovem honesto e pediu para Hermes levar as deusas até o monte Ida para que Paris decidisse a questão no seu lugar. Cada deusa fez uma promessa à Paris esperando ganhar persuadindo o jovem, Hera prometeu que ele seria o rei mais poderoso, Atena prometeu grande sabedoria e vitória em batalhas e Afrodite prometeu o amor da mulher mais linda do mundo. Paris então escolheu Afrodite e a disputa foi encerrada. Paris decide participar dos jogos de Tróia onde lhe é revelado a verdade sobre sua identidade e Príamo o acolheu novamente como príncipe não temendo a profecia já que Tróia ainda estava intacta.


Certo dia Hektor, irmão mais velho de Paris, o envia numa expedição para Grécia. Antes de ir sua esposa Enone, já com o seu filho nascido, alerta que sua viagem trará desastres e que ele sofrerá uma ferida que só ela poderia curar, mas Paris não dá ouvidos e parte e Enone mais tarde volta para o lar de seu pai Cebren. Chegando em Esparta Paris conhece Helena, esposa do rei Menelau e dita a mulher mais bonita do mundo. Os dois se apaixonam e fogem juntos auxiliados por Afrodite, que cumpriu a promessa, e Menelau irritado iniciou uma guerra contra Tróia. Aparentemente os deuses também participaram da guerra, inclusive do lado dos gregos estavam Hera e Atena, irritadas com Paris por ter escolhido Afrodite. Paris não chega à lutar muito durante os 10 anos de guerra, chegando até à fugir, mas ao assumir o comando das tropas depois que seu irmão Hektor foi morto por Aquiles, passou à lutar com mais afinco. O deus Apolo decide ajudar Paris entregando-lhe flechas mágicas para matar Aquiles. Paris atirou sua Troia velos (flecha de Tróia em grego) que foi guiada até o ponto fraco de Aquiles, seu calcanhar, e o guerreiro morreu. Depois disso os gregos ficaram em desvantagem, mas invadiram a cidade usando o famoso plano do Cavalo de Tróia e dessa vez Paris encara Filoctetes, que entrou tarde na guerra, com as flechas envenenadas de seu falecido amigo Hércules e com elas fere Paris mortalmente. Paris lembrou do que Enone havia falado e pediu para enviar seu pedido de ajuda para a ninfa que primeiramente recusa, mas se arrepende e vai ao encontro de Paris. No entanto ela chegou tarde demais, Paris já havia falecido.


Paris (Archer)




Na cultura popular

La Caduta di Troia [A Queda de Tróia] (1911): Um curta italiano contando o romance de Páris e Helena e um pouco da guerra.




Helena (1924): Filme mudo alemão mostrando quase todos os detalhes do épico.




Helen of Troy [Helena de Tróia] (1956): Nesse filme Páris é príncipe desde o início e  não venera outros deuses além de Afrodite, uma óbvia mudança de história para explicar o favorecimento da deusa no romance. Outra mudança é Cassandra que é mais nova que Páris.


Cena de Páris encontrando Helena



The Trojan Horse [A Guerra de Tróia] (1961): Aqui a história se passa depois da morte de Hektor e o foco é mais no guerreiro troiano Enéas. Páris agora está comando e ele se mostra um líder opressor, egoísta e que não liga de usar truques sujos se for para ganhar.





Helen of Troy [Helena de Tróia] (2003): Essa mini-série que conta "a verdadeira história" tenta, à bem dizer, amenizar a culpa do casal dizendo que Agamemnon já queria guerra com Tróia e a traição de Helena foi apenas a desculpa perfeita.




Troy - Fall of a City [Tróia – A Queda de Uma Cidade] (2018): Recontagem mais moderna do épico em uma mini-série um pouco mais fiel.







sexta-feira, 26 de junho de 2020

Fate/Saiba Quem Foi: Gareth

Vindo das lendas arturianas chega Sir Gareth da Távola Redonda. Em Fate/Grand Order Gareth tem uma aparência bem honesta em relação ao Gareth das lendas, sendo a maior diferença seu gênero trocado. Dito isso Gareth é uma garota animada, valente e honesta como todo bom cavaleiro deve ser.



GARETH

Um dos cavaleiros da Távola Redonda, apelidado de “Beaumains” (Mãos Bonitas em francês). Gareth está mais para um personagem criado pelos romancistas europeus inspirados nas lendas arturianas, sendo assim, mesmo que tenha existido algum cavaleiro com esse nome, e ainda ligado à Arthur, as ações e aventuras contadas nos livros dificilmente seriam seus verdadeiros feitos, mas são suas aventuras dos livros as mais conhecidas. Gareth apareceu pela primeira vez nos versos do poeta Chrétien de Troyes chamados de Perceval ou le Conte du Graal (Percival, A História do Graal) datados do século 12. Gareth era sobrinho de Arthur e irmão de sangue de outros cavaleiros da Távola como Gawain, Agravain e Gaheris assim como meio-irmão de Mordred e era o mais jovem de todos. Gareth tem a maioria de suas aventuras aparecendo no Ciclo da Vulgata (ou Lancelote-Graal), um dos ciclos de contos das lendas arturianas. Gareth, junto com seus irmãos, deixou os serviços de seu pai, o rei Lot, para servir Arthur.


Primeiramente Gareth se apresenta sob outro nome para a côrte de Arthur procurando trabalho e pede permissão para que lhe sejam concedidos três pedidos, o primeiro sendo apenas alimento para um ano, e que os outros revelaria depois e Arthur concede e ainda dá trabalho ao menino como ajudante de cozinha, sob os cuidados de Sir Kay que caçoava do menino e inclusive deu-lhe o apelido de “Beaumains”, mas Lancelot e Gawain gostam do garoto e o ajudam quando precisa. Certo dia uma garota chamada Lynette chega à côrte de Arthur pedindo ajuda para que salvem sua irmã Lyonesse das mãos do Cavaleiro Vermelho. Gareth então pede seus outros dois pedidos, que lhe permitam assumir essa missão e que Lancelot o consagre cavaleiro antes de ir, mas Lynette toma Gareth como um simples ajudante de cozinha e não acredita que ele tenha tal capacidade de combate. O jovem cavaleiro logo mostra o contrário ao derrotar Sir Perarde, o Cavaleiro Negro, um dos companheiros do Cavaleiro Vermelho, e tomou para si seu cavalo e armadura. Logo depois derrotou o irmão de Perarde,  Sir Pertolope, o Cavaleiro Verde, mas poupa-lhe a vida em troca de seus serviços ao rei Arthur e assim foi também com Sir Perimones, o Cavaleiro Castanho, e Sir Pesaunte, o Cavaleiro Índigo. Finalmente Gareth chega ao castelo da garota Lynette e luta contra o Cavaleiro Vermelho, Sir Ironside. O embate durou o dia todo até que Gareth, como um lobo furioso, finalmente vence o forte inimigo. Antes de Gareth matar Ironside em honra dos outros que falharam em salvar Lyonesse, o Cavaleiro Vermelho explica que só fez tudo isso para chamar a atenção de Lancelot à quem jurou matar. Gareth então poupa a vida do cavaleiro e o faz jurar lealdade à Arthur e ainda o leva para Camelot para se desculpar com Lancelot e finalmente Gareth ganha seu lugar na Távola Redonda.



Gareth ajudou Arthur e seus cavaleiros em várias batalhas, como na invasão dos Saxões. Em um torneio entre os cavaleiros de Camelot Gareth entrou disfarçado e derrotou até o grande Lancelot, sendo um dos dois únicos que já conseguiu tal feito, o outro foi Tristan. Porém, durante os eventos envolvendo Lancelot e seu caso com Guinevere (esposa de Arthur), Gareth estava desarmado quando perseguia o cavaleiro dito traidor e Lancelot mata Gareth por acidente dando início aos eventos mais desastrosos das lendas arturianas. Os contos das aventuras de Gareth vieram à inspirar muitas outras histórias parecidas, principalmente a da sua missão para derrotar o Cavaleiro Vermelho.




Na cultura popular
(OBS 1: Como Gareth não tem filmes ou séries focados nele decidi botar itens onde ele tem pelo menos algum tipo de participação minimamente importante)

Knights of the Round Table [Os Cavaleiros da Távola Redonda] (1953): Nesse filme Gareth não tem um papel muito relevante, mas ele tá lá junto dos outros cavaleiros e ainda participa do torneio entre eles...eu acho.




Lancelot and Guinevere/Sword of Lancelot [Lancelot, O Cavaleiro de Ferro] (1963): Aqui aparece a cena de Lancelot fugindo dos cavaleiros e atingindo o indefeso Gareth.




Quest for Camelot [A Espada Mágica - A Lenda de Camelot] (1998): Filme animado da Warner Bros. bem vagamente baseado no livro The King's Damosel (1978) e que você provavelmente já viu. Sei que é estranho botar esse filme aqui, mas decidi botar porque foi o único que eu achei que segue pelo menos algo dos elementos da aventura de Gareth contra o Cavaleiro Vermelho, embora seja um filme bem ruinzinho. É só que o Cavaleiro Vermelho se chama Ruber e usa magia, Gareth se chama Garret e é um andarilho cego da floresta e a Lynnete se chama Kayley e é a protagonista...nada demais, né?






OBS 2: No ciclo de 12 poemas narrativos Idylls of the King [Idílios do Rei] (1859-1888) do poeta Alfred Tennyson, os inimigos de Gareth são associados à diferentes partes do dia ao invés de cores. São eles o Estrela da Manhã, Sol do Meio-Dia, Estrela da Tarde e o Cavaleiro da Noite ou da Morte que era apenas um garoto.






quarta-feira, 24 de junho de 2020

Fate/Saiba Quem Foi: Georgios

Sim, São George, matador de dragão na lua, também está no mundo de Fate. No jogo Grand Order ele aparece em uma das sagas principais. Embora seu cavalo Bayard não apareça ele está representado na habilidade de Georgios de negar o ataque de um inimigo por um turno, e também gosta de fotografar coisas com uma câmera que o protagonista do Grand Order deu à ele. Originalmente era para Georgios aparecer em Fate/Apocrypha, mas foi retirado do produto final.



GEORGIOS

Um dos santos mais aclamados do mundo, São Jorge, ou Georgios, nasceu na Capadócia (hoje uma parte da Turquia) em meados de 275 d.C., filho de um militar e sua esposa. Depois que seu pai faleceu em batalha Georgios e sua mãe se mudam para a Palestina onde o garoto recebeu ótima educação fornecida pela mãe que tinha muitos dotes, além de ser instruído no cristianismo desde então. Atingindo a idade da adolescência Georgios decidiu seguir uma carreira militar, adequada para sua índole combativa e vontade por batalhas que vinha apresentando. Mais tarde entrou para o exército romano e graças às suas qualidades em combate ganhou reconhecimento do imperador de Roma, Diocleciano, que deu à ele o título de conde da Capadócia e assim, aos 23 anos, passou à morar na alta côrte da Nicomédia e ainda nesse tempo exerceu o cargo de Tribuno Militar.


A lenda mais famosa à respeito desse guerreiro é com certeza a sua luta contra o dragão, que por si só tem várias versões. Diz-se que Georgios estava em missão e decidiu montar acampamento com sua legião em Salone, na Líbia, no norte da África. Enquanto lá Georgios ouviu dos moradores do reino sobre um terrível dragão que os aterrorizava e os devorava de vez em quando, diziam que seu hálito era tão venenoso e ácido que todos que tentaram  detê-lo morreram derretidos. No intuito de parar os ataques os moradores passaram à oferecer cordeiros como sacrifício, mas logo os animais acabaram e os sacrificados passaram à ser crianças. Um dia o sacrifício caiu sobre a princesa Sabra, de 14 anos. A menina foi levada então ao local do sacrifício, mas Georgios, ouvindo a história, foi se encontrar com o rei prometendo acabar com o dragão caso ele prometesse converter à si e à todo o reino ao cristianismo. O rei desesperado aceitou o acordo e Georgios partiu sozinho com seu cavalo branco para onde a princesa foi levada. Chegando lá travou uma batalha épica com o dragão e com um golpe certeiro de sua poderosa espada Ascalon debaixo da asa da fera finalmente conseguiu a vitória, libertou a princesa e o reino de Salone virou cristão. Em outras versões o reino se chama Ashkelon de onde veio o nome da arma de Georgios e dependendo do conto Ascalon pode ser uma lança ou uma espada e até a própria luta contra o dragão possui várias interpretações.



Um dia Georgios descobre que sua mãe morreu e que lhe passou uma grande herança, o que lhe cedeu um nível mais alto chegando à côrte do imperador. Porém isso também fez com que ele visse as crueldades para com os cristãos o que o fez tomar iniciativas, como entregar suas riquezas para os pobres seguindo as lições do evangelho. Um dia Diocleciano revela diante do senado, assim como do próprio Georgios, seus planos de eliminar os cristãos de Roma. Georgios se levanta contra, revelando sua religião, deixando todos pasmos. Diocleciano prendeu Georgios e mandou torturá-lo afim de fazê-lo mudar de idéia e venerar os deuses romanos, mas o guerreiro não cedia. Vendo que não tinha jeito o imperador ordenou a execução de Georgios que em 23 de abril do ano 303 foi degolado na Nicomédia. As histórias da coragem e obstinação de Georgios para com sua fé correram por toda a Roma, o que fez muitos se converterem para o cristianismo, inclusive a esposa do imperador, e hoje é um dos santos mais conhecidos e aclamados internacionalmente.


Georgios (Rider)




Na cultura popular

The Magic Sword [A Espada Mágica] (1962): Um filme de aventura beeeem básica. Uma princesa é sequestrada por um bruxo que bota um dragão para guardar a prisão dela daí o herói recebe uma espada mágica para derrotar esse mal e salvar a moça. Vale a pena ver nem que seja só pra se inspirar no clássico.




St. George of Lod, Prince of Martyrs (1989): Eu não acho que alguém vai encontrar esse filme em algum lugar agora, mas eu sei o que eu vi e o que eu vi foi um São George indiano. Sim, isso existe ou existiu e eu sei que eu assisti um filme inteiro de um São George barbudo e gordo e agora não tenho imagem e eu devia estar agradecendo, mas eu queria uma prova de que isso existe pra botar aqui e não tem, então...enfim São George é um guerreiro visto como santo e morre como santo nesse filme, nada de dragão, é um filme inteiramente religioso.

(Sem vídeo)
(Sem imagem)
(Sem nada...aaaaahh)



George and the Dragon [O Cavaleiro e o Dragão] (2004): É um filme pra TV com a temática cavaleiro contra o dragão, só que sem muito de dragão. A única coisa legal é ver o Michael Clarke Duncan no filme (simpatia pura). Patrick Swayze também tá no filme fazendo um vilão qualquer aí.












terça-feira, 23 de junho de 2020

Fate/Saiba Quem Foi: Hans Christian Andersen

O grande autor de várias histórias clássicas de nossa infância que embora as conheçamos hoje como sendo inocentes e felizes (a maioria pelo menos), na verdade começaram como histórias violentas e depressivas. Nos jogos Fate/Extra CCC e Fate/Grand Order Hans é invocado na forma de uma criança, porém ainda mantém sua personalidade amarga e sua voz adulta. Os motivos por trás dessa sua forma não são bem certos, a teoria é que como Hans teve sua imaginação mais fértil quando criança o Graal opta por invocá-lo nessa forma, pois afinal os Servos são invocados em seu primor. Hans não possui poder de ataque nenhum, mas pode trazer vida às histórias que cria na forma de alguma magia de cura ou de fortificação.



HANS CHRISTIAN ANDERSEN

Em 1805 nascia o filho de um humilde e jovem sapateiro, ex-soldado que lutou nas guerras napoleônicas, e uma lavadeira em Odense, na Dinamarca, e recebeu o nome de Hans Christian Andersen. Apesar da família viver na pobreza e viverem em um pequeno e humilde quarto, o pai de Hans sempre instigava a imaginação do garoto contando histórias de fantasia o que estimulou sua aprendizagem na leitura e até deu de presente um teatro de marionetes improvisado por ele mesmo para o menino, que levou Hans a desenvolver gosto e conhecimento pelo teatro, encenando com suas marionetes peças que conhecia, inclusive algumas do famoso Shakespeare. Em 1816 seu pai veio à falecer, quando Hans tinha apenas 11 anos de idade forçando Hans Christian a sair da escola, tendo que trabalhar para se sustentar pegando empregos como tecelão e alfaiate.


Aos 14 anos viu uma peça interpretada por uma companhia de teatro que foi em sua cidade e então tomou coragem para se mudar para a capital, Copenhague, visando ingressar em uma carreira artística. Acabou por conseguir um emprego no Teatro Real onde ficou grande amigo de um dos diretores, Jonas Collin, e na instituição Hans Christian exerceu a função de bailarino, ator, além de compor peças. Jonas ainda financiou toda a educação escolar do jovem até o ano de 1827, e apesar de Hans não ser exatamente um aluno exemplar, e até dizer que os tempos de escola foram os mais obscuros de sua vida, conseguiu se formar e ainda em 1828 foi admitido na Universidade de Copenhague. Desde a escola até a universidade Hans já vinha escrevendo contos, mas foi em 1835, com o conto O Improvisador, que Hans Christian Andersen começou a ficar conhecido internacionalmente. Hans Christian escreveu livros de romance adulto, de poesia, de relatos de viagem, mas foram suas histórias baseadas na mitologia local, e mais tarde outras de sua autoria, seus contos de fada, que realmente fizeram sucesso, principalmente por ser uma época em que livros voltados para crianças eram raros. Devido à influência de sua triste infância em que presenciou cedo o amargor da vida, além das diferenças entre a sociedade, Hans Christian em seus contos assumia a posição de que todos tem direitos iguais, tentando mostrar padrões de comportamentos que deveriam ser tomados para tal realização, muitas vezes mostrando o conceito do conflito entre o mais fraco e o mais forte, entre os que estão no poder e os que estão abaixo do poder. Entre seus contos mais famosos estão O Patinho Feio, A Pequena Vendedora de Fósforos, A Pequena Sereia, A Rainha da Neve, A Princesa e a Ervilha e vários outros. Chegou até a lançar uma autobiografia chamada Märchen Meines Lebens (Uma História só Para Você).



Hans Christian continuou escrevendo até alcançar o número de 156 obras lançadas e parou no ano de 1872 quando sofreu uma queda que o deixou muito debilitado. Em meados de 1875 Hans mostra sinais de câncer de fígado e morre no dia 4 de Agosto. Por causa de sua imensa contribuição à literatura mundial foi criado o Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil, comemorado no dia de seu aniversário, 2 de Abril, além de medalhas e prêmios literários que carregam o seu nome até hoje.


Hans Christian Andersen (Caster)




Na cultura popular

Hans Christian Andersen (1952): Filme musical em que Hans é um homem alegre, cantarolante e está sempre contando suas histórias para as crianças. De fato Hans era conhecido por alegrar as crianças, mas nesse filme ele é muito animadinho.



The World of Hans Christian Andersen (1968): Um filme de animação que mostra um Hans Christian criança e aí ele sonha com as histórias dele e a animação é meio "toush-quinha". Só assistindo pra ver.



Hans Christian Andersen - My Life as a Fairy Tale (2003): Nesse filme é contada a história do jovem Hans e sua vida cheia de tribulações. Durante o filme Hans fantasia as pessoas que conhece nas suas histórias e vemos mais ou menos como eram no original.




Unge Andersen (2005): É mais um filme mostrando a vida do jovem autor, seguindo um pouco mais à risca os detalhes, mas romantizando um pouco ainda. E o filme é bastante depressivo, tudo desde a fotografia até a história do filme são muito tristes então se for assistir...não assista é perda de tempo.




Andersen. Life Without Love (2006): Filme russo contando um pouco do fim da vida do autor. Tem umas alucinações meio loucas no filme o que fez eu me perguntar se o personagem não imaginou tudo. Tem até mesmo uma cena em que Andersen conhece a princesa Anastasia Romanov (pelo menos eu acho que era) e isso nunca aconteceria, Andersen havia morrido muito antes dela nascer.






OBS: As histórias de Andersen deram origem à muitos filmes. Em sua maioria da Disney, vide A Pequena Sereia e A Rainha da Neve (nem preciso dizer né galera? let it go)